1482-Chegada dos portugueses a foz do rio Congo (Zaire) dirigidos por Diogo Cão.
1494-Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha.
1575- Sublevação de Ngola Kiluanje, rei do Ndongo. Transformação de Angola em colónia portuguesa
1576- Fundação da cidade de "S. Paulo de Assunção de Loanda" por Paulo Dias de Novais e transformação em capital da colónia.
1590- 1a Coligacao contra os portugueses: Reino do Ndongo dirigido por Ngola Kiluanje, reino do Congo dirigido por Nimi ne Mpunga e Jagas da Matamba. Vitorias sucessivas da coligacao culminaram com a fuga do governador colonial, Francisco de Almeida em 1593 para o Brasil.
1600- Declinio da 1a Coligacao por traicao dos Jabas da Matamba, com as guerras de "kuata-kuata" para vender escravos aos portugueses; inicio em massa do trafego negreiro em Angola.
1640- 2a Coligacao dirigida por Rainha Nzinga Mbandi, que incluiu o reino do Ndongo, da Matamba, de Kassange, do Congo, da Kissama e dos Dembos com ataques ao forte de Mssangano.
1641/1648- Invasão ao domínio holandês da colónia de Angola.
1656- Negociação de Nzinga Mbandi com os portugueses para libertação de sua irmã Cambu, presa em Massangano por cerca de 10 anos.
1665- Batalha de Ambuila; declínio do reino Kongo. A cabeça do rei do Kongo decapitada está hoje exposta nos museus portugueses.
1784- Guerra entre colonos franceses e o exercito português em Cabinda.
1795- Independência do Haiti comandada por Toussaint Louverture.
1847- Fundação da Libéria.
1849- Chegado de famílias de colonos luso-brasileiros ao Sul de Angola (Moçâmedes e Benguela) para povoamento ou emigração dirigida; o artesao desta emigração transatlântica e o intelectual miguelista exilado em Pernambuco, Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro.
1857/1859- Crise dinástica no Reino do Congo; internacionalização do conflito com britânicos e brasileiros. O príncipe Nicolau de Agua Rosada, assimilado a estudar em Portugal recusa que o "reino do Congo seja vassalo de Portugal", mas sim, "amigo e aliado", afirmando-se como congolês e não como angolano.
1860- Chegado de reforços portugueses a Angola, 8 companhias, das quais duas de degredados (presos de delito comum); com o duque do Porto, irmão do rei de Portugal, o futuro rei D. Luis I (1861-1889) a acompanhar tão importante contingente. Estava em causa a reconquista do reino do Kongo.
1864/1868- Epidemia de Variola.
1870- Revolta de Ambaca. (o mestico afro-napolitano Giraldo Antonio Victor -1835-1894, conhecido por "Kinjangu" pela sua malvadez e o chefe do Duque de Braganca; sera general de brigada depois de ter comandado a Guiné e S. Tomé, foi o primeiro general de primeira linha com sangue autoctone que teve o exercito portugues. O outro como veremos mais adiante, foi o General português Fontes Pereira de Melo, chefe da casa militar do presidente Costa Gomes, 1974).
1871/1872- Revolta em Novo Redondo (Sumbe) e Quicombo. Revolta dos Dembos, de Kaculo-Kahenda, Kazuangongo e Ngombe Amukiama. Abandono dos Dembos pelos portugueses e Independência dos Dembos; recuperação pelos autóctones durante os combates de uma menina branca de seis anos, levada pelo soba de Kazuangongo. Ela sera levada a forca para Luanda pelos colonos já com 53 anos, com os seus filhos mestiços. Revolta em Ambaca. Supressão do dizimo.
1873/1874- Abertura pelo padre Charles Duparquet duma missão religiosa francesa em Landana. Revolta no Golungo Alto. Revolta de Ambaca e do Duque de Braganca.
1878- Abolição oficial da escravatura. Chegada da missão baptista inglesa (BMS) a S. Salvador. Chegada a Angola dos exploradores Capelo, Ivens, e Serpa Pinto.
1879- Primeiros contactos entre os boers e os Humbes.
1881- Chegada dos missionários americanos ao Bailundo. Instalação dos Boers em Humpata (Huila), chamados na época pelos portugueses de "holandeses do Cabo". O líder dos Boers e Jacobus Frederick Botha, ascendente do futuro general sul-africano Botha. Instalação duma missão francesa entre os Ovambos. Chegada do padre Barroso a S. Salvador. Publicação de 2 decretos do Governo de Lisboa, um para favorecer a emigração para a África, e outro que visava a "propagação da civilização e influências europeias, particularmente portuguesa nos vastos territórios africanos e a iniciação dos seus habitantes a lei, e a instauração do trabalho útil, de forma a modificar os costumes bárbaros e desumanos das sociedades indígenas". Instituição do "Mapa cor-de-rosa" pela Sociedade de Geografia.
1882- O capitão africano de segunda linha Francisco Pereira dos Santos Van-Dúnem e nomeado chefe e director da Feira de Cassange confirmado pelo Governador Geral Ferreira do Amaral. Reconstituição do conselho do Talamungongo.
1884(15Nov)/1885(26Fev) -Conferencia de Berlim