TEMA:“BALANÇO E DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADOS”
DEDICATÓRIA
Dedicamos esse trabalho as nossas famílias, que muito fazem para continuarmos os nossos estudos. O nosso muito obrigado.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente queremos agradecer a Deus, ao professor por ter nos dado essa oportunidade de podermos investigar este tema, agradecer aos colegas que se dedicaram na pesquisa da elaboração desse trabalho.
Índice
Pag.
INTRODUÇÃO............................................................................................1
CAPÍTULO I..............................................................................................2
1.1 Historial do balanço
1.2 Definição de Balanço.........................................................................3
1.3 Tipos de Balanço..............................................................................3
1.3.1 Balanço Patrimonial
1.3.2 Balanço Funcional.........................................................................5
1.3.3 Classificação dos Ciclos Financeiros
CAPÍTULO II.............................................................................................6
2.1 Demonstração de Resultados
2.2 Objectivos
2.3 Comparação do Objectivo das Demonstração Financeira........7
2.4 Conceito Fundamental
2.5 Características Qualitativas............................................................8
2.5.1 Relevância
2.5.2 Fiábilidade...................................................................................9
2.5.3 Comparabilidade.......................................................................10
2.6 Composição da Demostração de Resultados
Conclusão............................................................................................13
Bibliografia..........................................................................................14
Introdução
De uma forma sintética podemos dizer que é Objectivo da contabilidade, a recolha registo e tratamento de facto decorrentes das operações efectuadas pelas organizações, de forma a elaborar demostrações económico-finceiras que revelem:
v A situação patrimonial e financeira
v A situação económica e capaciidade de gerar excedente
v O grau de comprimento das obrigações para com terceiros, Incluindo os de caracter fiscal.
Para isto controem-se demostrações financeiras, constituidas por:
v Balanço
v Demostração de fluxos de caixa
v Demostrações dos resultados (por naturezas e por funções)
v Anexo ou balanço e a demostração dos resultados.
Como estes quadros informativos se destinam não apenas ao utilizadores internos mas, também, a utilizxadores externos (fisco, banca fornecedor, etc.) Torna-se necessária não só a sua concepção em modelos comuns e uniformes por forma a facilitar a sua leitura e compreensão, como também a observância de um conjunto de regras e princípios contabilisticos que permitam a certa fiabilidade dos valore que englobam.
CAPÍTULO I
1.1 Historial do Balanço
O Balanço constitui um quadro de representação do património da empresa (conjunto de valores utilizados pela unidade económica no exercício da sua actividade) num determinado momento. Como o património é um conjunto de valores heterogéneo, existe a necessidade de os agrupar em conjuntos homogéneos (equipamentos, dívidas de terceiros, dívidas a terceiros, numerário em caixa, depósitos bancários, mercadorias,…).
No património podemos distinguir duas classes de elementos patrimoniais distintos: por um lado aquilo que se tem (um conjunto de bens e um conjunto de direitos) e, por outro lado aquilo que se deve (um conjunto de obrigações). Ao primeiro conjunto designa-se por Activo; Ao segundo conjunto designa-se por Passivo. É desta forma fácil de perceber que a diferença entre o Activo e o Passivo representa o valor do património, ou Capital Próprio, ou ainda a Situação Líquida da empresa.
Além da perspectiva jurídica do Balanço (representação de um conjunto de bens e direitos, por um lado e de um conjunto de obrigações, por outro, o Balanço também pode ser analisado numa perspectiva mais financeira: um conjunto de aplicações de capital (ou investimentos) e um conjunto de fontes de financiamento.
De facto, os Activos, onde se incluem os bens e direitos detidos pela empresa não são mais do que diferentes aplicações com vista ao desenvolvimento da sua actividade. Por outro lado, os Passivos, que incluem as obrigações (ou dívidas) e os Capitais Próprios, que incluem, entre outros, o capital social e os resultados presentes e passados da empresa, podem ser considerados como as fontes de financiamento das aplicações efectuadas.
1.2 Definição de Balanço
Balanço é um documento contabilístico que expressa a situação patrimonial de uma empresa em determinada data.
ACTIVO = CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO
Os elementos do Balanço podem ainda ser entendidos como um conjunto de capitais:
v Capital Fixo (Imobilizações) – constitui a infra-estrutura da empresa e não se destina a ser convertido em meios líquidos.
v Capital Circulante – É formado pelos meios financeiros intermutáveis e associados ao funcionamento e exploração (dívidas de terceiros, existências e disponibilidades).
v Capital Próprio – Conjunto dos meios financeiros pertencentes à própria empresa.
v Capital Alheio – Constituído pelo meios financeiros postos à disposição da empresa por terceiros (Passivo).
1.3 Tipos de Balanço
1.3.1 Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial é parte de um conjunto de relatórios que compõem as demonstrações contábeis de uma entidade
O balanço patrimonial, após reformulação dada pela lei 11.638/07 juntamente com a MP 449/08, a princípio introduziram um novo conceito globalizado para este demonstrativo. Ocorre que atualmente (2008 em diante) neste demonstrativo deve ser evidenciado tanto para o ativo quanto para o passivo a parcela que corresponde ao "circulante" da empresa e ao "não-circulante Na Contabilidade e no Direito, a palavra "balanço" decorre do equilíbrio ou da igualdade expresso nas seguintes fórmulas contábeis:
Cientificamente falando, o balanço patrimonal é obrigatório para todos os empresários e sociedades com duas exceções previstas (Rurais e pequenos empresários) e sua estrutura é uma consequencia das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais debito de mesmo valor. Os "pequenos empresários" são as empresas familiares onde a própria família trabalha nela e não tem empregados contratados, não os confunda com os donos de Empresa de Pequeno Porte (EPP). A grosso modo podemos pensar em parte na idéia de uma balança de dois pratos, onde sempre encontramos a igualdade. A balança ainda remete à idéia de mensuração do peso. Só que no caso do Balanço Patrimonial não se mede o peso, mas o patrimônio.
O termo patrimonial tem origem no patrimônio da empresa, ou seja, conjunto de bens, direitos e obrigações.
Juntando as duas partes, obtém-se o balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial. Em sentido amplo, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.
1.3.2 Balanço Funcional
Balanço Funcional é um instrumento de gestão e análise financeira, preparado a partir do Balanço Patrimonial.
A análise financeira moderna preocupa-se com o equilíbrio funcional das origens e aplicações de fundos pelo que se passou a designar de Análise Funcional[2].
O balanço funcional mostra numa certa data, as aplicações e recursos relacionados com os ciclos financeiros da empresa, qualquer que seja a sua situação jurídica. Os ciclos financeiros são a resultante financeira das decisões tomadas na empresa aos diferentes níveis: estratégico, operacional e financeiro.
1.3.3 Classificação dos Ciclos Financeiros
v Ciclo de investimento – Engloba o conjunto de actividades e decisões respeitantes à análise e selecção de investimentos ou desinvestimentos. As operações que a empresa efectua neste ciclo conduzem ao volume de imobilizações com que esta funciona.
v Ciclo de exploração – Corresponde às actividades e decisões ao nível do aprovisionamento, produção e comercialização. Trata-se de operações efectuadas pela empresa no ciclo de exploração que conduzem aos consumos e obtenção de recursos da empresa que vão corresponder aos custos e proveitos operacionais na DR. No balanço vai provocar necessidades de recursos para financiar clientes e existências, obtendo em consequência, alguns recursos como seja o crédito de fornecedores.
v Ciclo das operações financeiras – Corresponde às actividades de obtenção de fundos destinadas a financiar os investimentos e às necessidades de financiamento do ciclo de exploração. Decompõe-se em:
v Ciclo de operações de capital – visa obter fundos estáveis para financiar os activos estáveis;
v Ciclo de operações de tesouraria – visa gerir as disponibilidades e as quase disponibilidades, com como assegurar a cobertura financeira a curto prazo, no caso de insuficiência dessas disponibilidades.
CAPÍTULO II
2.1 Demonstração de Resultados
A Demonstração de Resultados ilustra como variou a situação patrimonial de uma empresa durante um período de tempo (um trimestre, um semestre, um ano), ou seja, de como decorreu a actividade da empresa.
2.2 Objectivos
A DR permite estabelecer comparações quantitativas relativamente ao passado, à concorrência directa, detectar eventuais desvios entre o desempenho esperado e o real e fazer projecções sobre o futuro desempenho da empresa.
2.3 Comparação do Objectivo das Demonstração Financeira
v Balanço
v Demonstração de resultados
v Demonstração de fluxos de caixa
2.4 Conceito Fundamental
A DR coloca em evidência os proveitos e os custos ocorridos ao longo de determinado período de tempo (trimestres, semestre ou ano) e o resultado é a diferença entre eles, sendo que:
Proveitos – Custos = Resultados
Se:
Proveitos > Custos = Resultado Positivo (Lucro)
Proveitos < Custos = Resultado Negativo (Prejuízo)
2.5 Características Qualitativas
As características qualitativas definidas na estrutura conceptual da DR são:
v Compreensibilidade;
v Relevância;
v Fiabilidade;
ü Completude;
ü Representação fidedigna;
ü Licitude;
ü Substância sobre a forma;
ü Neutralidade;
ü Prudência;
v Comparabilidade
Estas caraterístias Juntamente com conceitos,principios e normas conblisticas adequadas fazem que surjam demostrações financeiras geralmente descritas como apresentando uma Imagem Verdadeira e aprópriada da posição financeira e do resultado das operações da empresa.
2.5.1 Relevância
A relevância é entendida como a qualidade que a Informação tem de influênciar as decisões dos seu utentes, ao ajudá-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes e futuro ou a confirmar ou corrigir as suas avaliações.
Não sendo a materialidade uma qualidade da informação financeira ,determina, porém, o ponto apartie do qual a mesma passa aser útil. Assim, a informação é de relevância material se a sua Umissão ou erro forem susceptíveis de influênciar as decisões dos leitores com base nessa informação financeira.
Por conseguinte a relevância e materialidade estão intimamente ligadas porque ambas são definidas em função dos utentes ao tomarem decisões. No entanto, a relevãncia parte da natureza ou qualidfade da informção, enquanto a materialidade depende da dimenssão da mesma.
A relevância dainformação pode ser perdida se ouver demoras no seu relato; por isso , a informação deve ser tempestivamente relatada.
2.5.2 Fiábilidade
A fiabilidade é qualidade que a informação tem de estar liberta de erros materiais de juizos prévios, ao mostrar apropriadamente o que tem por finalidade representar ou se espera que rasuavelmente represente, podendo, por conseguinte, dela depender os utentes.
Para que a informação mostre apropriadamente as operações e outros acontecimentos que tenham por finalidade representar, é necessário que tais operações e acontecimentos sejam apresemtados de acordo com a sua subistância e realidade económica e não meramente como a sua forma legal, e para que sejá fiável deve também e sobre tudo ser neutra, ou seja, estar ausente de preconceitos.
Deve ser obtida conjugação perfeita da relevância com a fiabilidade afim de que o uso da informação pelos utentes seja maximizado.
2.5.3 Comparabilidade
A divulgação é a qualificação dos efeitos financeiros de operações e de outros acontecimentos devem ser registadas de forma consistente pela empresa e durante a sua vida, para identificarem tendênciais na sua posição financeira e nos resultados das suas operações.
Por outro lado, as empresas devem adaptar a normalização, afim de se conseguir comparabilidade entre elas.
A necessidade de comparabilidade não deve confundir-se com a mera uniformidade, mas não pode tornar-se um impedimento a introdução de conceitos, princípios e normas contabilisticas a perfeiçoados. Também a empresa não deve permitir-se continuar a contabilizar da mesma maneira uma dada operação ou acontecimento e a política contabilistica adoptada não se conformar com as características qualitativas da relevância e da fiabilidade, nem, tão pouco deixar de alterar as sua políticas contabilisticas quando existão alternativas relevantes e fiáveis.- (POC) plano oficial de contabilidade.
2.6 Composição da Demostração de Resultados
Dividimos em três componentes:
Resultado Operacional (Operating Income) que é o resultado gerado pela actividade principal da empresa sendo apurado pela diferença entre os Proveitos Operacionais (vendas, prestação de serviços, outros proveitos operacionais) e os Custos Operacionais (compra de mercadorias e matérias-primas, salários e encargos, custos gerais de produção e amortização do imobilizado).
Tal que:
Resultado Operacional = Proveitos Operacionais – Custos Operacionais
Resultado Operacional = Proveitos Operacionais – Custos Operacionais
Resultado Financeiro evidência os lucros ou prejuízos decorrentes das decisões financeiras, quer no que concerne à aplicação de excedentes, quer no que toca ao financiamento das necessidades financeiras. É apurado pela diferente entre Custos e Perdas e Proveitos e Ganhos, ambos de natureza essencialmente financeira (juros suportados e obtidos, ganhos e perdas de empresa do grupo ou associadas, amortizações e rendimentos de imóveis, provisões e rendimentos de aplicações financeiras, diferenças de câmbio favoráveis e desfavoráveis, descontos de pronto pagamento obtidos e concedidos, etc).
Tal que:
Resultado Financeiro = Proveitos e Ganhos (natureza financeira) - Custos e Perdas (natureza financeira)
Resultado Extraordinário diz respeito à diferença apurada entre Custos e Perdas e Proveitos e Ganhos, com respeito a valores meramente ocasionais ou eventuais. Exactamente por esse carácter pontual e inesperado interessa ser um resultado tratado em separado já que em regra é imprevisível.
Tal que:
Resultado Extraordinário = Proveitos e Ganhos (natureza extraordinária) - Custos e Perdas (natureza extraordinária)
O Resultado Líquido (RL) é apurado pela soma algébrica dos três componentes, deduzida de impostos sobre rendimento (IRC).
Conclusão
Cientificamente falando, o balanço patrimonal é obrigatório para todos os empresários e sociedades com duas exceções previstas (Rurais e pequenos empresários) e sua estrutura é uma consequencia das partidas dobradas aonde para um ou mais crédito existirá um ou mais débito de mesmo valor. Os "pequenos empresários" são as empresas familiares onde a própria família trabalha nela e não tem empregados contratados, não os confunda com os donos de Empresa de Pequeno Porte (EPP).
Ao passo que a Demonstração de Resultados mostram-se os proveitos e custos incorridos pela empresa durante o período em análise. O que a empresa vendeu, menos o que lhe custou aquilo que vendeu, menos os custos de manter a própria empresa em funcionamento, menos a amortização dos equipamentos usados na empresa, menos os custos de financiamento da empresa, menos os impostos que teve que pagar sobre os rendimentos assim gerados. O que sobra, é o resultado líquido (o lucro).
Desde logo é de notar que estes proveitos e custos geram-se no momento em que se dão os factos que os originam, e não necessariamente na data em que a empresa recebe ou paga o dinheiro a eles relativo. Essa é, aliás, a grande diferença entre a Demonstração de Resultados e o Mapa de Cash Flows.
Assim, quando uma empresa acorda vender algo a um cliente, imediatamente regista a venda e o custo daquilo que vendeu na sua conta de resultados, sendo que se o pagamento não for a pronto ela ficará com uma dívida do cliente no seu Balanço.
Bibliografia
BORGES, António et all. Elementos de contabilidade geral, 21ª Edição, árias editorial.
A Contabilidade e a Análise Econômico-Financeira - Fábio Henrique Ferreira de Albuquerque